obras

Um milhão de mim

Uma novela sobre o poder da ficção para a construção e manutenção das realidades humanas. Através de fragmentos que se espalham pelo tempo e pelo espaço, acompanhamos quatro pessoas que se veem envolvidas com ocorrências distintas de Uqbar, um conceito infinito que pode se manifestar de diferentes formas, inclusive como um conto de Jorge Luis Borges.

"Acho que Um milhão de mim é o auge literário de Cirilo Lemos até agora (e imagino o que pode vir depois!)." - Peter LaRubia, autor de 10 reais & 01 maço de cigarros.

“Na boa tradição dos romances borgeanos, Cirilo Lemos nos traz uma narrativa instigante sobre metalinguagem e o que entendemos como realidade. Esse é daqueles romances de fritar o cérebro em que tentamos criar várias soluções possíveis para os mistérios apresentados pelo autor. E nessa tradição, todas as respostas podem ser verdadeiras ou não. Depende do seu ponto de vista.” – Ficções Humanas.

Estação das Moscas

Nova Iguaçu, 1993. O funk mapeia os bailes em suas letras, os pagodeiros cantam, as crianças brincam na rua e um monstro sussurra pelos cantos. De onde ele vem? Jonadabe da Silva, ou apenas Jona, também não sabe, mas a coisa ameaçadora e pegajosa resolveu aparecer no pior momento de sua vida. Com o casamento de seus pais em crise e as inseguranças do começo da adolescência, como ele lidará com o Cara de Mosca?

Estação das moscas foi semifinalista do prêmio ABERST, finalista do prêmio Odisseia Fantástica e vencedor do Prêmio Argos 2023 na categoria melhor romance.

"Lemos constrói um universo fascinante. A contextualização do tempo e dos espaços é apuradíssima, o humor é bem dosado e nossa conexão com Jona e sua história é imediata. O autor também costura referências improváveis com inteligência e humor, e o que resulta disso é uma mistura de Stranger Things, desenhos dos anos 1980 e filmes mais pesados de horror, como A mosca ou Alien." - Oscar Nestarez, Galileu.

E de Extermínio

Quando o destino de quem você ama e do seu país está no cano de um rifle, é melhor pensar duas vezes antes de puxar o gatilho. Planos sinistros! Paranormalidade! Ideologias! Clones! Dieselpunk! 

Participe das aventuras da extraordinária família Trovão! Jerônimo, o pai, matador profissional que conta com a ajuda de uma Santa. Deuteronômio, o primogênito, tem sede de aventuras e não se importa com manchas de sangue e óleo. Levítico, o caçula, cuja imaginação fantasiosa pode conter as sementes da ordem ou do caos. E Irmã Célia, a madrasta, que tenta manter todos unidos com suas mandingas em nome de Deus.

Este é um Brasil alternativo onde o Império avançou até a primeira metade do século XX tropeçando nas próprias pernas. Quando a saúde do Imperador falha, surge a chance que os americanos precisavam para apoiar o movimento republicano. Mas os monarquistas não estão dispostos a ceder e contarão com a ajuda interesseira da União Soviética.

Enquanto isso, decidido a ser um bom exemplo para os filhos, Jerônimo entende que a hora de se aposentar finalmente chegou. Mas quando seu último trabalho põe a família inteira em perigo, ele percebe que a única forma de garantir a paz é travando outra guerra. E outra. E outra. Em um ciclo que parece não ter fim.

E de Extermínio é o primeiro romance brasileiro (e provavelmente mundial!) que se encaixa no gênero dieselpunk. Intrigas, tiroteios, robôs gigantes, freiras armadas: aqui pólvora e diesel andam de mãos dadas. Mas conseguirá a família Trovão permanecer unida diante de tantos problemas?

"A trama oferece uma reflexão sobre as contradições entre tradições e modernização, nacionalismo e fascínio pela cultura estadunidense, populismo e elites. Sem apontar, porém, saídas ou soluções para esses conflitos dos quais não se parece poder esperar avanços reais ou heroísmos verdadeiros além daqueles que unem pais e filhos." - Carta Capital.

Finalista na categoria melhor romance no Prêmio Argos 2016.

O Alienado

Quem observa suas memórias ou controla o destino? Que segredos existem por trás das torres de aço e vidro da Cidade-Centro? Cosmo Kant, operário com nome de filósofo e vida ordinária, precisa lidar com essas questões após testemunhar um homem atravessar o espelho do banheiro como num passe de mágica.

Enquanto o governo trava uma guerra não oficial contra o Nada, Cosmo vê sua história se entrelaçar com a de um inspetor encarregado de investigar possíveis ataques terroristas contra a realidade, mas que está mais interessado no amor de uma mulher proibida. A resposta para suas perguntas pode estar perdida entre as lembranças, no tempo que se estica e se sobrepõe, nas filas que parecem uma entidade coletiva, nas mãos de um Forasteiro manipulador que usa crianças como bombas, nos corredores escuros de um Arquivo inalcançável… ou em lugar nenhum. Em um mundo de dúvidas, só existe uma certeza: os Metafilósofos vigiam você.

"Deixando bem claro aqui que O Alienado não é exatamente um livro para ler nas férias, meus caros. É denso, inteligente, crítico, abstrato e muitas vezes, surreal. Só tinha lido alguns contos de Cirilo S. Lemos, mas a leitura do seu romance confirmou minhas suspeitas: sua mente é um lugar extremamente amplo e repleto de histórias surpreendentes – as mais malucas que se possa imaginar." - Karen Alvares, autora de O fim e o começo de todas as coisas.

Finalista na categoria melhor romance no Prêmio Argos 2013.

"A lua é uma flor sem pétalas redux", antologia Cyberpunk: registros recuperados de futuros proibido

Vencedora do Prêmio Argos 2020

"O rei às margens do rio", antologia Excalibur: histórias de reis, magos e távolas redondas

"Corre, João, corre", coleção Imaginários 3

"A obsessão de Vitória",história em quadrinhos com arte de Victor Freundt. Baseada na série Terra Morta, de Tiago Toy

"E então eu não estava mais lá", antologia Magos: histórias de feiticeiros e mestres do oculto

"Que nem morcego",história em quadrinhos , antologia Na Quebrada: quadrinhos de Hip Hop

"Auto do Extermínio", antologia Dieselpunk: arquivos confidenciais de uma bela época

"Menina bonita bordada de entropia", Fractais Tropicais: o melhor da ficção científica brasileira

"Act of Extermination", antologia The mammoth book of Dieselpunk. Tradução para o inglês por Christopher Kastensmidt